Por que socioambiental se escreve e se pratica junto.
Atuamos desde 1994 ao lado de comunidades indígenas, quilombolas e extrativistas, nossos parceiros históricos, para desenvolver soluções que protejam seus territórios, fortaleçam sua cultura e saberes tradicionais, elevem seu perfil político e desenvolvam economias sustentáveis.
“É urgente adotar a perspectiva socioambiental para olhar o planeta.”
Beto Ricardo, sócio fundador do ISA
Desde 2001, o ISA é uma Oscip – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público. Temos equipes e escritórios permanentes em São Paulo, Distrito Federal e quatro estados amazônicos, além de compromissos de longo prazo com parceiros nas regiões do Vale do Ribeira, Xingu e Rio Negro.
Como atuamos:
Nossa missão é defender a diversidade socioambiental brasileira, seja nos corredores de Brasília ou no chão da floresta
Onde atuamos:
Com sede em São Paulo (SP), o ISA possui sub-sedes em Brasília (DF), Manaus (AM), Boa Vista (RR), São Gabriel da Cachoeira (AM), Canarana (MT), Eldorado (SP) e Altamira (PA).
CONHEÇA
Nossos conselheiros
Conheça os responsáveis pela definição de diretrizes, estratégias e orientações do ISAQuem faz o ISA
Conheça os sonhos, pensamentos e palavras de quem trabalha nas nossas equipes
Navegue pela linha do tempo abaixo e conheça marcos importantes da nossa história!
2020
#ForaGarimpoForaCovid, pela desintrusão dos garimpeiros vetores da Covid-19 na Terra Indígenas Yanomami e Ye'kwana
ISA participa de uma grande mobilização de organizações indigenistas e de proteção do meio ambiente e direitos humanos para apoiar o Fórum de Lideranças Yanomami e Ye'kwana na campanha #ForaGarimpoForaCovid. Os indígenas exigiam do governo federal a expulsão de invasores, principais vetores para a entrada da Covid-19 na Terra Indígena. A petição, demandada pelos indígenas a partir de um encontro em 2019, reuniu quase 439 mil assinaturas e contou com a intensa participação de artistas e influenciadores digitais.
Ações emergenciais na pandemia de Covid-19
O ISA redireciona suas atividades de campo e, promovendo uma aliança entre governo e sociedade civil, foca em ações emergenciais durante a pandemia de Covid-19 para apoiar parceiros locais indígenas, ribeirinhos, extrativistas e quilombolas. O projeto foi vencedor do Prêmio de Direitos Humanos da União Europeia 2020.
2019
ISA comemora 25 anos
A celebração contou com a exibição de filmes de cineastas indígenas e o lançamento do livro Cercos e Resistências: Povos Indígenas Isolados, com a presença de lideranças indígenas como Davi Kopenawa e Olímpio Guajajara.
BAIXE O LIVRO2018
Campanha #TáNaHoraDaRoça dos quilombolas do Vale do Ribeira
A roça tradicional é fundamental para os quilombolas do Vale do Ribeira, mas eles dependem de uma autorização do Governo de São Paulo para preparar suas plantações. Para pressionar o governo do estado de São Paulo pela valorização das roças quilombolas e liberação das autorizações para a abertura de roças, os quilombolas, com o apoio do ISA, mobilizaram mais de 7,5 mil assinaturas na campanha.
CONHEÇA A CAMPANHA2017
Campanha #MenosPreconceitoMaisÍndio
Para chamar a atenção da sociedade para a questão indígena e a diversidade e cultura dessas populações, o ISA convidou o Brasil a olhar para os povos originários com mais generosidade, respeito e sem preconceito.
CONHEÇA A CAMPANHA2014
Canoada Bye Bye Xingu percorre trecho do rio que seria barrado por Belo Monte
Os cerca de 120 integrantes da primeira edição da Canoada Bye Bye Xingu, promovida pelo ISA, percorreram mais de 100km no trecho denominado Volta Grande do Rio Xingu, no Pará, que foi barrado no final de 2015 pela hidrelétrica de Belo Monte. Foram cinco edições anuais até 2018.
Lançado o Selo Origens Brasil
Em parceria com o Imaflora e associações locais de indígenas, ribeirinhos, extrativistas e quilombolas, é lançada a Rede Origens Brasil de valorização dos produtos da floresta. O objetivo é dar mais transparência às cadeias de produtos da floresta, assegurando sua origem e ajudando o consumidor a identificar empresas que valorizam e respeitam a importância de manter a floresta em pé.
2013
ISA lança "Inventário cultural quilombola do Vale do Ribeira"
A publicação é o resultado de um minucioso levantamento das referências culturais de 16 quilombos do Vale do Ribeira. Além da publicação, um vídeo também foi lançado.
BAIXE A PUBLICAÇÃO2011
Unidades de Conservação e Terras Indígenas são os dois novos sites do ISA
O site sobre Unidades de Conservação (UCs) na Amazônia brasileira reúne informações sobre cada uma delas referentes à gestão, caracterização ambiental (bacia hidrográfica, fitofisionomia, patrimônio espeleológico, entre outros), localização, sobreposição com Terras Indígenas e documentos legais, entre outros.
Já o site Terras Indígenas traz a maior base de dados atualizada sobre 724 terras - em identificação, identificadas, demarcadas, homologadas e reservadas - em todo o Brasil, incluindo localização, população e notícias relacionadas.
Evento Parque Indígena do Xingu+50 debate sustentabilidade e lança Almanaque comemorativo
Cerca de 600 lideranças indígenas de diversas etnias, indigenistas, antropólogos, médicos, fotógrafos, artistas plásticos e empresários participaram da exposição de celebração do cinquentenário do Parque Indígena do Xingu (PIX) na Cinemateca em São Paulo. Durante o evento foi lançado o Almanaque Socioambiental do Parque Indígena do Xingu.
2009
CCPY passa a integrar o ISA
Fundada em 1999 com a missão de defender os direitos territoriais, culturais e civis do povo Yanomami, a Comissão Pró-Yanomami, que atua na Terra Indígena Yanomami, passa a integrar o ISA, que estabelece uma subsede em Boa Vista (RR).
2008
ISA promove a primeira Feira de Sementes tradicionais do Vale do Ribeira
A feira, considerada uma ação de salvaguarda do sistema agrícola tradicional quilombola, surgiu para resgatar e preservar as variedades agrícolas dos quilombolas da região. Em mais de uma década de feira, mais de 200 variedades de sementes foram compartilhadas, muitas delas consideradas perdidas pelas comunidades. Todos os anos a participação das comunidades quilombolas do Vale do Ribeira à feira aumenta.
2007
Nasce a Rede de Sementes do Xingu
O objetivo é coletar, beneficiar e comercializar sementes de árvores e outras plantas nativas da região do Xingu, Araguaia e Teles Pires, promovendo os conhecimentos locais sobre uso e recuperação de florestas em Mato Grosso. As sementes passaram a ser utilizadas para plantar florestas. Os plantios são feitos a partir de uma técnica inovadora: uma mistura de sementes nativas, a “muvuca”, por meio da semeadura direta.
CONHEÇA A REDE2004
Lançada a Campanha Y Ikatu Xingu - Salve a Água Boa do Xingu
Criada durante o 1º Encontro Nascentes do Rio Xingu, realizado em Canarana (MT), em 2004, a mobilização foi um esforço singular de atores diversos que atuavam na região pela recuperação das cabeceiras e matas ciliares do Rio Xingu. Em 2006, a campanha ganhou o apoio de Gisele Bundchen, modelo e ativista socioambiental reconhecida no mundo todo.
ISA comemora dez anos com primeira edição do Almanaque Brasil Socioambiental
A publicação, que lançou um novo olhar sobre o Brasil, busca entender o País a partir de sua diversidade de gentes e ambientes. Apresenta uma visão inovadora sobre as relações de interdependência entre fatores sociais, econômicos e ambientais dentro e fora do Brasil. A segunda edição foi lançada no final de 2007.
ALMANAQUE NA ÍNTEGRA2003
Encontro BR-163 Sustentável propõe ao governo rever políticas de ordenamento territorial
A pavimentação de trecho da rodovia BR-163 (Cuiabá-Santarém) originou o encontro promovido pelo ISA em Sinop (MT), que reuniu mais de 200 participantes. Daí resultaram propostas para o eixo mato-grossense da estrada, entregues aos então ministros, Marina Silva, do Meio Ambiente, Ciro Gomes, da Integração Nacional e ao governador do Mato Grosso, Blairo Maggi.
2002
Expedições à Terra do Meio (PA) resultam em proposta de mosaico ecológico do Xingu
Por solicitação do Ministério do Meio Ambiente, o ISA elaborou um diagnóstico socioeconômico e ambiental da Terra do Meio, no sul do Pará, para apresentar alternativas para a região. Sugeriu a criação de um mosaico de Unidades de Conservação, pela enorme diversidade que a região abriga e pelas ameaças que a grilagem de terras representa. Entre as propostas estava a criação das reservas extrativistas Riozinho do Anfrísio, Iriri e Xingu, que começaram a ser criadas a partir de 2005.
1999
Seminário de Macapá aponta áreas prioritárias para a conservação na Amazônia
Organizado pelo ISA, o seminário foi parte do projeto Avaliação e Identificação de Ações Prioritárias para a Conservação, Utilização Sustentável e Repartição dos Benefícios da Biodiversidade na Amazônia Brasileira. Reuniu cerca de 200 pessoas, em Macapá (AP), entre cientistas, pesquisadores e representantes dos diferentes órgãos do Ministério do Meio Ambiente, governos estaduais e locais, universidades, institutos de pesquisa, movimentos sociais e ONGs.
1996
A volta por cima dos índios gigantes: povo Panará recebe suas terras de volta.
Depois de 20 anos de exílio no Parque Indígena do Xingu, a justiça declara a posse permanente, pelos Panará, de parte de suas antigas terras. Em 2000 eles alcançaram um feito inédito: ganharam uma ação indenizatória contra a União e a Funai por danos materiais e morais causados pelo contato. O ISA atuou diretamente no processo de reconhecimento da Terra Indígena Panará e na defesa desses direitos.
Fundada a Rede Amazônica de Informação Georreferenciada (Raisg)
Pensada e criada pelo ISA, a Rede estimula e possibilita a cooperação entre instituições que trabalham com sistemas de informações socioambientais georreferenciadas na Amazônia, através do intercâmbio, produção e divulgação de informações. Hoje, a Raisg é coordenada pelo ISA e é composta por organizações de 9 países amazônicos. Em 2002, após a primeira reunião, começou a construção do Atlas de pressões e ameaças às terras indígenas na Amazônia brasileira, lançado anos depois.
Lançamento de nova edição do livro Povos Indígenas no Brasil
A série foi iniciada em 1980 pelo Centro Ecumênico de Documentação e Informação (Cedi) e teve continuidade a partir da fundação do ISA. Referência no tema, o livro traz, a cada cinco anos, um retrato atualizado da situação dos povos indígenas no Brasil. Conheça as edições no Acervo do ISA.
Em 1997, para ampliar o acesso às informações, foi lançado o site Povos Indígenas no Brasil, criado pelo ISA e inúmeros parceiros e com a participação de inúmeros parceiros, para reunir verbetes com informações e análises atualizadas de todos os povos indígenas. Em 2009, o ISA lança o site e o livro Povos Indígenas no Brasil Mirim, voltado para crianças e jovens.
1994
Como o lema "socioambiental se escreve junto", é fundado o ISA.
Resultado da fusão com o Núcleo de Direitos Indígenas (NDI), com o Povos Indígenas/Cedi e algumas pessoas vindas da SOS Mata Atlântica, o ISA inicia suas atividades. Sua missão: procurar alternativas para a gestão territorial das Terras Indígenas e de populações tradicionais, conciliando geração de renda, preservação da integridade territorial, conservação da biodiversidade e respeito à diversidade cultural.